Descubra a Magia dos Poemas de Manoel de Barros: Uma Viagem pela Poesia Brasileira
Manoel de Barros, mestre da poesia brasileira, transforma o cotidiano em arte. Suas palavras dançam com a simplicidade da natureza, revelando a beleza nas pequenas coisas. Através de sua obra, convida-nos a redescobrir o encanto do mundo ao nosso redor.
- em cada mão, um universo a moldar,
- no silêncio da infância, os sonhos brotavam,
- na serenidade do campo, tudo é encanto.
- O simples, que é belo, me ensina a ver,
- o cotidiano é poesia, basta saber.
- A existência é um rio que corre sereno,
- e eu, poeta do nada, sigo seu curso.
- Cada pedra, cada folha, cada sombra,
- é um verso que se forma em meu discurso.
- No olhar da vaca pascendo,
- vejo a sabedoria do mundo.
- A vida é feita de pequenos gestos,
- e na lida do campo, eu me aprofundo.
- As formigas, trabalhadoras incansáveis,
- Aprendo com elas, que a vida é um ato,
- onde o esforço é sempre uma canção.
- O céu, um quadro pintado em aquarela,
- se transforma ao entardecer: ouro, rosa, azul.
- Na simplicidade da luz, encontro o mistério,
- e em cada nuance, um pouco de ternura.
- A poeira da estrada se levanta ao vento,
- e eu sigo caminhando, sem destino certo.
- A jornada é feita de encontros e despedidas,
- e em cada passo, um verso aberto.
- A natureza murmura segredos antigos,
- e nas folhas, escuto ecos de sabedoria.
- A vida é um ciclo, uma dança sutil,
- onde o tempo se entrelaça em harmonia.
- páginas amareladas que contam histórias.
- Em cada canto, um cheiro, um retrato,
- memória viva, repleta de vitórias.
- O sapo canta na noite enluarada,
- sua serenata ecoa pelo brejo.
- E eu, com um caderno, anoto seus versos,
- poética da vida, um eterno desejo.
- Os pássaros em bando riscam o céu,
- Cada canto é um verso, cada voo, um sonho,
- e eu os sigo, em busca do sentimento.
- O barro mole em minhas mãos quentes,
- modela não só a terra, mas também a alma.
- A criação é um ato de amor e cuidado,
- onde cada forma traz consigo uma calma.
- O som da chuva, uma sinfonia suave,
- regando a vida em cada gota que cai.
- O campo, em sua dança, se veste de verde,
- e eu, poeta, me deixo levar pela paz.
- As estrelas piscam, testemunhas do tempo,
- no céu profundo, cada uma é um desejo.
- Eu escrevo sob sua luz delicada,
- um poema que flui, um amor que é cevejo.
- A liberdade do vento na copa das árvores,
- me inspira a sonhar além do que vejo.
- A vida é um campo vasto a se explorar,
- e em cada passo, um novo ensejo.
- A solidão é amiga do meu espírito,
- e na quietude, encontro a verdade.
- As horas se arrastam, mas não me importo,
- na simplicidade, há uma imensidade.
- No canto de um pássaro, a esperança ressoa,
- O mundo é um palco, e a vida é poesia,
- onde cada ser brilha com sua certeza.
- O velho rio que corre entre as pedras,
- ensina a paciência de um amor profundo.
- A correnteza é um verso que nunca se cansa,
- O dia amanhece com um leve sussurro,
- e a luz do sol pinta o horizonte.
- onde a vida se escreve, sem um monte.
- As lembranças são flores que nunca murcham,
- guardadas no coração como tesouros raros.
- E eu, entre versos, vou deixando meu rastro,
- na poesia do dia a dia, em mares claros.
- O silêncio fala mais do que mil palavras,
- e na calma, encontro minha voz.
- A simplicidade é o mais profundo dos poetas,
- e na arte de viver, sou apenas um por entre nós.
Manoel de Barros, um dos mais destacados poetas brasileiros, é conhecido por sua linguagem singular e pela forma como celebra a simplicidade da vida e a beleza da natureza. Seus poemas muitas vezes exploram o cotidiano e o universo rural, transformando elementos comuns em arte através de uma visão sensível e inovadora. Barros utiliza uma estética que valoriza o olhar atento e a imaginação, revelando a profundidade de sentimentos e reflexões sobre a existência. Em sua obra, a infância, os bichos e a terra ganham vida, mostrando que a poesia pode ser encontrada nas pequenas coisas, desafiando as convenções literárias e propondo uma nova forma de ver o mundo.