Descubra a Beleza do Poema Por do Sol de Neruda: Uma Reflexão Poética
Neste artigo, exploramos a beleza e a profundidade do poema Por do Sol de Pablo Neruda. Através de suas palavras, Neruda captura a essência do crepúsculo, evocando emoções e reflexões sobre a vida, o amor e a passagem do tempo.
- E o céu se pinta em tons de carmim,
- O sol, amante do dia, recede,
- Deixando ao mundo seu último clarim.
- Quando o sol se esconde no mar profundo,
- As ondas dançam em um coro sereno,
- E o vento sussurra ao redor do mundo,
- Segredos guardados em tom pleno.
- As nuvens se tingem de laranja e rosa,
- Enquanto a luz se dissolve no espaço;
- A noite se aproxima, silenciosa,
- Com seu manto de estrelas, em abraço.
- O crepúsculo é uma poesia em cores,
- Que fala de amores e sonhos perdidos;
- O sol se despede, sem dores,
- E na sombra, deixamos os sentidos.
- Ah, como é bela a hora do adeus!
- O sol se curva, gentil, ao partir;
- Um instante eterno, sob os céus,
- Assim como Neruda tecia rimas,
- O pôr do sol também entoa canções,
- Versos de fogo que queimam e sublima,
- Transformando o dia em suaves emoções.
- O sol se transforma em um artista,
- Pintando o céu com seu pincel de luz;
- Cada traço, uma inédita conquista,
- Num espetáculo que a todos seduz.
- Às margens do lago, o sol se despede,
- Em reflexos de ouro, dança e brilha;
- A água abraça a luz que não cede,
- E o dia se vai, como uma maravilha.
- O horizonte se curva em um suspiro,
- Assim como o amor que nunca se esquece;
- Cada pôr do sol é um sonho que miro,
- Uma promessa de que tudo acontece.
- O sol, em seu leito de nuvens tão leves,
- Derrama sua luz com um toque sutil;
- Celebrando a vida em um instante febril.
- Os pássaros voltam para seus ninhos,
- Enquanto o sol se despede na calma;
- Em cada canto, ecoam os sinos,
- De uma serenata que embala a alma.
- O silêncio da tarde é um convite,
- Para sonhar sob o céu em transformação;
- O sol se despede, mas deixa um palpite
- De que sempre haverá uma nova canção.
- Entre sombras e luzes que dançam,
- O crepúsculo torna-se uma sinfonia;
- O sol se esconde, como esperanças,
- Guardadas na brisa da melodia.
- O sol do ocaso é uma lembrança,
- De momentos vividos, intensos, profundos;
- E ao se apagar em sua elegância,
- Deixa marcas de amor pelo mundo.
- As estrelas acordam com toda a sua glória,
- O que antes era luz, agora é mistério;
- O sol, em sua esplêndida história,
- Encerra o dia em um terno critério.
- Um manto de sombras se estende na praia,
- O sol se despede em um toque gentil;
- Na espuma do mar, a luz se ensaia,
- E o horizonte sorri, em um traço sutil.
- Ó sol que beijas o ocaso sereno,
- Teus raios, como versos, nos tocam e aquecem; Espero o retorno, em um amor pleno,
- Pois mesmo na noite, tua luz permanece.
- A linha do céu se transforma em ouro,
- O sol, em sua dança, nos traz a alegria;
- Inspirando poetas a escrever em coro,
- Sobre a beleza que embala o dia.
- No ocaso, as nuvens são poesia,
- Cada nuance, um verso a fluir;
- O sol, em sua sábia sabedoria,
- Ensina que, às vezes, é preciso partir.
- E ao abrir as portas da noite profunda,
- O sol se transforma em um sonho encantado;
- Com suas cores, faz ecoar a segunda,
- Melodia de um amor sempre esperado.
- No silêncio do pôr do sol, eu escuto,
- Os segredos que a brisa traz do mar;
- Pois cada despedida é um novo despertar.
- As sombras dançam sob o céu ardente,
- Enquanto a luz se despede em doçura;
- O sol, em seu leito, dança contente,
- Como um amante que parte com ternura.
- As cores se fundem, um quadro divino,
- Que narra a história de um amor singular;
- O pôr do sol é um hino,
- Que convida os corações a sonhar.
- Nos instantes finais do dia enamorado,
- O sol beija o horizonte num breve adeus;
- E a noite, em seu manto encantado,
- Promete a luz de um novo céu.
- As árvores sussurram sob a brisa,
- Histórias de tempos passados em flor;
- O sol se despede, mas sua risa
- Fica gravada em cada novo amor.
- Assim como um poema que nunca acaba,
- O pôr do sol traz sempre um novo tom,
- Entre as sombras e a luz que se labuta,
- O dia se encerra, mas não está só.
- A dança dos astros começa a brilhar,
- O pôr do sol é um convite à reflexão;
- Em cada despedida, um novo despertar,
- O calor do dia se despede em calma,
- A noite abraça o mundo em sua essência;
- E em cada pôr do sol, uma alma
- Renova a esperança, resgata a crença.
- Os últimos raios são como carícias,
- Que acariciam a pele do tempo;
- O sol se despede, em suas premissas,
- E deixa no ar um suave lamento.
- No ocaso, a luz é um poema formado,
- Onde cada verso é um instante a brilhar;
- O sol, em seu amor sempre reinventado,
- Ensina a beleza de saber amar.
O poema Ode ao Pôr do Sol, de Pablo Neruda, é uma celebração da beleza e da transitoriedade da vida, capturando a essência do crepúsculo como um momento de reflexão e contemplação. Neruda, com sua linguagem rica e sensorial, evoca as cores vibrantes do céu ao entardecer, transformando o simples ato de observar o sol se pôr em uma experiência profunda e emocional. Através de suas palavras, ele nos convida a apreciar a natureza e a encontrar poesia nas pequenas coisas, revelando a conexão íntima entre o ser humano e o universo. O pôr do sol, para Neruda, não é apenas um fenômeno natural, mas um símbolo de esperança, renovação e a inevitabilidade do tempo.